A Chuva de Inverno

A Chuva de Inverno

 U

m calafrio subiu por toda sua espinha imerso em uma mistura de pavor e curiosidade, diante do que acabara de testemunhar, Karl lutou para se colocar de pé, mas a dor de suas feridas eram excruciantes, a cada tentativa de se levantar sentindo seu corpo retalhado e trêmulo. Mas depois de muitos esforços finalmente conseguiu se colocar de pé, embora muito tremulo ele estivesse, havia perdido muito sangue, cambaleando em direção à borda, ele encarava o abismo logo abaixo, próximo a uma grande árvore morta, cujo galho gigantesco transpassava a criatura. Levantando-se com dor excruciante, ele cambaleou até um pinheiro onde conseguiu se apoiar, havia muito adentrado na floresta, já mal sabia como voltar, olhando para as estrelas ele procurava alguma direção, mas o brilho das estrelas era afagado pelas nuvens tempestuosas "Agora é contar com a sorte "pensou Karl, ele cambaleava de árvore em árvore procurando por um apoio, mas de forma repentina um pensamento sinistro começou a assombrar sua mente "E se a criatura não estivesse morta?" Se persistisse viva, sua ira ao se libertar dos galhos daquela árvore causaria mais e mais vítimas. Embora Karl tivesse certeza da morte da criatura, pois que ser ao ser empalado continuaria vivo, mas a dúvida e a incerteza turvavam sua mente, sentia um peso em sua mente, retrocedendo ao abismo ele via que a criatura ainda estava lá, mas devo descer até lá para ter certeza, a descida foi longa e dolorosa, por muitas vezes quase caiu morro abaixo, mas finalmente chegara até a parte de baixo, ele se aproximava da criatura de forma cautelosa, passo por passo ele se aproximava, os olhos malignos em uma mistura de ébano e rubra já não brilhava mais, Karl pegou uma pedra e lançou no espectro, mas ele não se moveu um único centímetro, realmente estava morto, toda a precaução acabou sendo sem sentido, mas aproveitando que já estava ali ele pegou alguns arbustos e troncos secos, e jogados por voltar da criatura, acendendo uma espécie de pira, não podia deixar seu corpo ali, e a forma mais eficaz de se matar um monstro que se esconde entre as sombras e com fogo, purificando e queimando a criatura, como chamas cobriram a criatura por inteira, suas vestes logo desapareceram mostrando um corpo magro, esquelético e retorcido, as chamas iluminavam tudo como um lampião a óleo, iluminava tudo em volta até mesmo uma caverna na ponta do barranco, Karl observava a abertura, sentindo algo sombrio lá dentro , e um cheiro podre saia de lá de dentro, estava curioso, seu lado racional o disse para que ele não adentrasse, que ele dessa meia voltar e seguisse seu caminho mas algo o chamava para dentro, talvez fosse coragem ou seu espírito aventureiro, mas não era isso era algo diferente, algo que acabou vencendo, rasgando sua camisa ele enrolava um pedaço dela em um bastão com palhas secas, e colocava na mesma pira que ele havia feito, fazendo uma tocha, ele adentrou aquela caverna escura, no começo não não havia nada demais,mas conforme mais ele adentrava a caverna, mais densa ficava a energia maligna daquele lugar, passo por passo ele adentrou, até que de forma desajeitada ele acabou tropeçando em suas próprias pernas, estava cansado, e os cortes que-lhe foram infligidos eram profundos, ao se levantar ele viu algo de estranho, fez várias roupas espalhadas pela caverna, vários vestidos e saias, e em outro canto uma pilha de esqueletos, eram as donzelas levadas pelo espectro, as quais ele levava para seu covil e realizava todo tipo de maldade , tinha tanto que Karl não conseguia nem contar, seu coração ficou pesado e quebrado, ele reuniu todos os vestidos e os queimou usando sua tocha, era o mínimo que podia fazer para honrar o pouco que restara deles deste mundo, enquanto as chamas cresciam, uma pequena luz reluzia fracassada em seu rosto, voltando seu olhar para ela ficou abismada, havia uma grande pilha de prata, ouro, pedras preciosas e joias, provavelmente deixadas pelas vítimas da criatura, a pilha era grande o suficiente para que ele mudasse de vida, mas mesmo mudança de vida não seria o suficiente para apagar a vergonha e a desonra de seu nome, onde o título que almejava deveria ser conquistado, não dada nem comprada, mas sabia que uma pilha de tesouros facilitariam o processo, logo após a pilha de vestidos se reverte a cinzas, ele descobriu que atrás dela escondida pelos vestidos das vitimas havia uma parte oca na caverna, então surgiu uma ideia, de pouco a pouco ele levou coleta por coleta dos espólios para dentro da fenda, até que não sobrase mais nada, colocando uma grande pedra na frente para esconder seu tesouro, estava fraco demais para levar tudo de uma vez "Para elas seus tesouros de vida não terão mais serventia" pensou ele enquanto orava aos deuses por elas virando-se para sair algo havia ficado preso em sua perna, era uma capa, não parecia ser de nenhuma das mulheres, uma capa negra feita para um homem provavelmente, ela tinha alguns adornos dourados e perto do pescoço pele de lobo para aquecer, era algo de alto valor, Provavelmente de alguma nobre, mas mesmo com o fogo tendo queimado todas as roupas ela não se queimado " Deve ser uma capa encantada, ou só é de boa qualidade " pensou ele enquanto a vestia ela, pegando sua tocha que estava no chão ele voltava de onde havia começado, o clima na caverna ainda se mantinha sombrios e frio, mas pelo menos era menos do que antes ao sair da caverna ele finalmente poderia retornar para casa, a luz e o fogo da pira que havia se esvaindo um pouco, ele especificou o espectro uma última vez, só uma pele fina e negra como ébano tinha restado " Passarei um longo tempo sem dormir direito" descobriu ele enquanto olhava a criatura intensa, deixando o local ele caminhava lentamente em direção ao bosque, mas um barulho chamou sua atenção, um barulho alto se fez atras dele, pensandoa ser somente os rostos da árvore caindo com as chamas,mas outro barulho se seguiu desse com um lento caminhar, rapidamente se virou, o galho que segurava o espectro havia caído por conta das chamas, ele se moveu rapidamente o olhando ele olhou para as cinzas e para as brasas, mas seu corpo não caiu lá, podia estar no meio delas com seu corpo carbonizado, mas era impossível, as chamas não eram tão intensas para que seus ossos virassem cinzas, ele ponderou enquanto olhava as chamas procurando uma criatura, o cheiro de fumaça pairava no ar, mas o cheiro de carne podre e queimada aparecia de forma repentinamente, um barulho de passos rápidos ecoavam por trás de Karl, que rapidamente se virou, antes que pudesse olhar viu a criatura saltar em cima dele, os dois caíram por entre as chamas e as brasas, ela atacava ferozmente ele a olhava nos olhos, e desta vez eles não estavam vermelhos como antes, mas estavam negros como ébano, olhar para eles pareciam ser o mesmo que olhar para o abismo, a criatura chorava e berrava, mas não parecia ser por conta das brasas, ela agarrou seu braço e usando suas garras ela o rasgava, seu sangue caia nas brasas e era evaporado na hora, ele tentava se levantar mas o espectro o pressionava para baixo a cada tentativa de se levantar, a capa sua capa estava o protegendo contra as chamas, ele persistia e tentava lutar e com sua mão livre desferiu outro poderoso soco no espectro, que deslocou sua mandíbula, a fazendo cambalear para trás, Karl rapidamente se esforçou para se levantar para fugir mas a criatura de forma ágil lançou uma tapa em seu rosto, suas garras retalharam seu rosto, que transpassava o lado direito do seu rosto, o empurrou ao solo novamente e voltou a atacar seu braço, ela o segurava com força, usando suas garras para perfurar a carne de seu braço, o sangue começou a escorrer por seu corpo, sua capa havia caído ao seu lado, deixando seus corpos desprotegidos, o cheiro de carne queimada tomava o ar, e seus gritos rompiam o silêncio da floresta, sua vista começa a enturvecer pelo sangue em seu rosto, e como ultima tentativa alcança alcançar algo para se defender, achando uma pequena estaca de madeira, sua ponta estava queimada pelas chamas e ainda havia um pouco de brasas em sua ponta, ele conseguiu alcançar-la mas a criatura continuou ao pressionar contar o solo, se arrastando um pouco a com ela sob ele, até finalmente conseguir alcançar -la, e de forma precisa a cravou em seu pescoço, o sangue negro e pútrido do espectro jorrou como uma fonte, o cheiro erra horrível, se não fosse pela dor teria vomitado, caindo sobre ele o espectro parecia falar algumas palavras em uma língua estranhamente, não consegui identificar as palavras e nem as entendia, primeiro tirar aquela coisa de cima, ou morreria pela perda de sangue, ou pelas queimaduras, Karl usou todas as forças que o restavam, mas mesmo assim não conseguiu tirar aquela coisa de cima,já estava muito fraco "Então eu realmente vou morrer em uma vala?" se perguntava enquanto lentamente via sua visão ficava cada vez mais turva, parecia que eu precisava descansar um pouco, fechando os olhos para um longo sono, um calor tomado seu peito, mas não como as chamas que estavam queimando seu corpo, mas sim algo aconchegante, ele se levantou, não sentiu nenhum dor em seu corpo, não havia sangue em seu corpo ou em suas roupas, mas elas estavam muito diferentes, ser de um tecido de alta qualidade, com vários adornos por toda sua roupa, sua pele também estava muito diferente, era mais morena que a sua, grandes cabelos que alternavam entre o cinza e o preto "Bom ou estou alucinando, ou morri" inventou Karl, o lugar também era muito diferente, era um quarto, feito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com movimentos muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feito de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deve ser tão luxuoso assim" pensei ele enquanto caminhava até a janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com diversas muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo que ele já havia visto, havia várias coisas mudando ao Longe da cidade, Karl não conseguiu tão claramente, mas achou peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não são surpreendentes como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz viu que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor giganteco, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, tinham várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" pensava Karl, o castelo estava todo em silêncio, o único que corriia por toda a estrutura eram os de seus paços , até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, achei que ele rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não foi muito longe, rapidamente a dor voltou para todo seu corpo, sentiu queimadura como brasa , e uma sensação de fraqueza diminuiu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não tinha movimentos chiques ou tecidos requintados, mas sim movimentos de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casaparecia que eu precisava descansar um pouco, fechando os olhos para um longo sono, um calor tomou seu peito, mas não como as chamas que estavam queimando seu corpo, mas sim algo aconchegante, ele se levantou, não sentiu nenhuma dor em seu corpo, não sangue em seu corpo ou em suas roupas, mas elas eram muito diferentes, obviamente ser de um tecido de alta qualidade, com vários adornos por toda sua roupa, sua pele também estava muito diferente, era mais morena que a sua, grandes cabelos que alternavam entre o cinza e o preto "Bom ou estou alucinando, ou morri" pensou Karl, o lugar também era muito diferente, era um quarto, feito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com móveis muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feita de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deve ser tão luxuoso assim" pensei ele enquanto caminhava até a janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com diversas muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo o que ele já havia visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não entendia tão claramente, mas achava peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não eram claros como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, fez várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montaram em dragões, um conto de fadas" pensou Karl , o castelo todo estava em silêncio, o único que corrigiu por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensou ele que rapidamente tomou coragem e corrida em direção ao rugido, mas não por muito tempo, rapidamente a dor voltou para todo seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza diminuiu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamou seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não fiz móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim móveis de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casaparecia que eu precisava descansar um pouco, fechando os olhos para um longo sono, um calor tomou seu peito, mas não como as chamas que estavam queimando seu corpo, mas sim algo aconchegante, ele se levantou, não sentiu nenhuma dor em seu corpo, não sangue em seu corpo ou em suas roupas, mas elas eram muito diferentes, obviamente ser de um tecido de alta qualidade, com vários adornos por toda sua roupa, sua pele também estava muito diferente, era mais morena que a sua, grandes cabelos que alternavam entre o cinza e o preto "Bom ou estou alucinando, ou morri" pensou Karl, o lugar também era muito diferente, era um quarto, feito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com móveis muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feita de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deve ser tão luxuoso assim" pensei ele enquanto caminhava até a janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com diversas muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo o que ele já havia visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não entendia tão claramente, mas achava peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não eram claros como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, fez várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montaram em dragões, um conto de fadas" pensou Karl , o castelo todo estava em silêncio, o único que corrigiu por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensou ele que rapidamente tomou coragem e corrida em direção ao rugido, mas não por muito tempo, rapidamente a dor voltou para todo seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza diminuiu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamou seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não fiz móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim móveis de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casanão sentia nenhum dor em seu corpo, não havia sangue em seu corpo ou em suas roupas, mas elas eram muito diferentes, justifica ser de um tecido de alta qualidade, com vários adornos por toda sua roupa, sua pele também estava muito diferente, era mais morena que a sua, grandes cabelos que alternavam entre o cinza e o preto "Bom ou estou alucinando, ou morri" pensou Karl, o lugar também era muito diferente, era um quarto, feito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com moveis muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feito de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deve ser tão luxuoso assim" descobri ele enquanto caminhava até uma janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com diversas muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo que ele já havia visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não conseguia ver claramente, mas achou peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não são parecidos como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, fez várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" disse Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corria por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, descobriu ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza diminuiu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não havia móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim móveis de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casanão sentia nenhum dor em seu corpo, não havia sangue em seu corpo ou em suas roupas, mas elas eram muito diferentes, justifica ser de um tecido de alta qualidade, com vários adornos por toda sua roupa, sua pele também estava muito diferente, era mais morena que a sua, grandes cabelos que alternavam entre o cinza e o preto "Bom ou estou alucinando, ou morri" pensou Karl, o lugar também era muito diferente, era um quarto, feito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com moveis muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feito de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deve ser tão luxuoso assim" descobri ele enquanto caminhava até uma janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com diversas muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo que ele já havia visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não conseguia ver claramente, mas achou peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não são parecidos como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, fez várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" disse Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corria por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, descobriu ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza diminuiu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não havia móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim móveis de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casafeito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com movimentos muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feito de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deveria ser tão sofisticado assim" pensei que ele enquanto caminhava até a janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com varias muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo que ele já tinha visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não conseguia tão claramente, mas achou peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não são surpreendentes como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras , ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, tinha varias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" pensava Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corriia por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensei ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo o seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza abateu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não tinha móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim movimentos de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casafeito de pedra maciça e com um piso de carvalho, com movimentos muito chiques e ornamentados, havia vinho e comias em uma mesa a frente da cama, que também parecia ser feito de um tecido bem requintado "Eu realmente estou alucinando, o paraíso de um plebeu não deveria ser tão sofisticado assim" pensei que ele enquanto caminhava até a janela, uma grande cidade se revelava diante dele, provavelmente ele estava em um castelo, o lugar era alto com varias muralhas, torres e pátios, a cidade era linda diferente de tudo que ele já tinha visto, havia várias coisas flutuando ao longo da cidade, Karl não conseguia tão claramente, mas achou peculiares, era algo muito grande, seus movimentos não são surpreendentes como o de uma dança, isso o intrigava, um frio na espinha percorreu seu corpo, olhado para traz descobrir que alguém estava ao observar, não conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor gigante, adornado com várias pilastras armaduras , ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, tinha varias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" pensava Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corriia por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensei ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo o seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza abateu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentânea, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não tinha móveis chiques ou tecidos requintados, mas sim movimentos de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casanão conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor giganteco, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, tinha várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" pensava Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corriia por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensei ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo o seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza abateu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentaneamente, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não tinha movimentos chiques ou tecidos requintados, mas sim movimentos de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casanão conseguiu ver seu rosto pois estava oculto nas sombras, ele caminhou até a porta mas ao chegar lá não viu nada, além de um corredor giganteco, adornado com várias pilastras armaduras, ele saiu do quarto, e começou a caminhar pelos corredores, tinha várias pinturas nas paredes, mostrando dragões e cavaleiros que os montavam "Humanos montados em dragões, um conto de fadas" pensava Karl, o castelo todo estava em silêncio, o único que corriia por toda a estrutura eram os de seus paços, até que um forte som tomou o espaço, um rugido forte e poderoso, tão imponente que o fez saltar para trás "O que por todos os deuses é isso, pensei ele que rapidamente tomou coragem e correu em direção ao rugido, mas não fora muito longe, rapidamente a dor voltou para todo o seu corpo, sentiu calor como brasa, e uma sensação de fraqueza abateu, um torpor entre a consciência e o sono, Karl sentiu como se flutuasse em um oceano escuro, e ouvia uma voz chamando seu nome, parecia ser a de uma mulher, e de uma forma brusca e momentaneamente, ele foi arrastado de uma vez para trás, sua visão rapidamente se apagou, e ele saltou de sua cama, rapidamente ele olhou tudo em volta, não tinha movimentos chiques ou tecidos requintados, mas sim movimentos de segunda mão e tecidos baratos, agora assim estava em casa

— Então realmente foi tudo uma alucinação — disse ele em voz alta

— Qual parte você se refere? — Perguntou o homem que estava em uma cadeira no fim do quarto, Karl não havia percebido sua presença, era um homem alto com uma grande barba branca, usava uma armadura prateada com as vazes da lua dos dois lados da armadura, e no centro uma lua cheia transpassada por duas lanças douradas, ao ver sua armadura ele já imagina quem era aquele homem

— Não é nada de especial meu lorde, somente alguns devaneios — O homem se levantou, pegando sua espada embainhada que estava do lado de sua cadeira, a colocando em sua cintura, Karl procurava se levantar e cumprimentar o grande Garlen Arloc o cortador de gargantas, um dos melhores espadachins que toda Valdorin havia visto

— Não se levante garoto, você perdeu muito sangue, deve ficar repousando, se bem que já descansou muito —

— Como assim Sor?

— Você dormiu por 10 dias garoto, perdeu muito sangue, seu corpo precisou de tempo para e recuperar — Karl ficou assustado, 10 dias dormindo, o que aconteceu depois de todos esses dias

— Mas o que aconteceu comigo? Lira, ela está bem? — Falou Karl com uma voz banhada em preocupação

— Não se preocupe meu jovem, lady Lira está bem, não sofreu nenhum aranhão, ela correu até sua casa e pediu socorro, todos os cavaleiros e soldados de sua mãe, vasculharam a floresta em busca do ladrão de donzelas, esperávamos que você estivesse morto garoto, mas você nos surpreendeu — Receber um elogio Garlen Arloc não era qualquer coisa, sentiuse honrado

— Mas como vocês me encontraram?

— Seguimos uma fumaça misteriosa vinda da floresta, conforme nos aproxima-vos dela um cheiro de carne queimada misturado com sangue tomou todo a floresta chegando lá vimos voce deitado sob as brasas e chamas, estava todo retalhado, e havia perdido muito sangue, mas voce sozinho havia matado um espectro de grau oito, seriam nescesarios dez soldados para matalo, mas voce o fez sozinho — Kael estava ao mesmo tempo que inprecionado estava confuso o que seria esse "grau"

— Nos retiramos a criatura e a queimamos, no inicio pensávamos que voce estava morto, mas voce de forma repentia mostrou um sinal de vida ao checarmos seu pulso, e foi graças a duquesa Samira usou seus poderes de cura, junto de Lira, e conseguiram salvar voce garoto, fique grato a elas — Karl sentiu seu coração mais leve, em saber que sua amada o havia salvado

— Muito obrigado Sor, devo minha vida a todos vocês

— Não me agradeça garoto, mas sim a minha senhora

— Irei fazer isso imediatamente

— Isso é bom garoto, minha senhora, ficou muito feliz de voce ter se sacrificado para salvar sua filha e herdeira de Valley moon, Lira falou muito de você

— Ela falou sobre mim? — perguntou ele curioso e com vergonha

— Sim ela fala muito ao seu respeito, me falou muito sobre o seu grande sonho garoto, quer se tornar um nobre e um cavaleiro rubro, não é mesmo? — Novamente o frio na espinha subiu sob seu corpo

— Sim, este é meu sonho — Respondeu ele enquanto seu sangue gelava

— Ela falou muito sobre isso, voce me lembra muito eu na sua idade, tambem almejava a grandeza — Os olhos de Karl brilhavam

— Então o senhor nasceu plebeu meu lorde?

— Não garoto, nasci nobre, mas sonhava em entra para a ordem de cavaleiro rubro, e entendo seu sonho, e ela me pediu para te ajudar com isso — Karl sentiu um aperto em seu peito

— Ela pediu Sor Garlen

— Sim ela quase implorou para que eu garantisse que você pudesse participar dos testes, e fiz o que ela pediu, mas ao olhar para os que foram convocados vi que você não tem lugar algum entre eles — Karl empalideceu, sentiu que seu sonho e seu proposito foram jogados fora

— Mas todos não tem o direito de participar dos testes? — Questionou Karl procurando alguma forma de se apoiar na esperança

— Todos podem, mas somente os promissores são convocados, e os avaliadores não acharam que voce é promissor — Karl queria estar em todos os lugares e em todos os momentos menos aquele, o cavaleiro se levantou e foi em direção a porta, e colocando a mão dentro de sua armadura retirou uma carta

— Duquesa Samira reconheceu seu feito, matar um espectro sozinho e desarmado, não é qualquer pessoa que faz algo do tipo, ela escreveu uma carta de recomendação para os testes, então você poderá participar — Karl ficou imensamente feliz, soltou um grito de alegria, seguido de um grito de dor, seu corpo ainda estava limitado para alguns movimentos

— Eu fico agradecido Sor

— Como eu te disse garoto, não agradeça a mim, mas sim a Lady Lira e a duquesa, lembre-se você recebeu uma chance única, espero que saiba aproveitar ela, não manche o nome da duquesa Samira, ou eu irei atras de você — O sangue de seu corpo ficou frio enquanto o cavaleiro saia de seu quarto, sabia que uma ameaça dessa não vinda de um cavaleiro não era qualquer coisa, a chuva caia em sua janela, um clima frio se instalava, as ultimas gostas de chuva de um inverno que chegava , a partir dali tudo seria mais difícil, ele se levantou com muita dificuldade, sue corpo estava curado, olhando para suas costas ele reparou que haviam poucas cicatrizes de queimadura, assim como os cortes de seu corpo estavam cicatrizados, so deixando as marcas da batalha em seu corpo e seu rosto, mas por mais que seu corpo estivesse curado parecia que ele havia deixado toda a dor para aquele momento, ele estava sentido todas as dores de uma vez, era agoniante, mas tinha que se manter em pé, seu corpo estava todo enfaixado ele desceu ate o primeiro andar, era uma casa simples, feita de madeira abetula e pedras, havia uma grande lareira que seu irmão havia construído, e lá estava ele, sentado olhando as chamas, Colin era alguém muito calado e sério, totalmente diferente dele, seus cabelos eram loiros e sua barba rala possuía a mesma cor, seus olhos eram negros com ébano, mas seu corpo era fraco, magro e pequeno, mesmo sendo mais velho que ele Natam, ele usava uma prótese em sua perna, para conseguir andar, nunca foram muito próximos, por mais que Karl se esforçasse para fazê-lo, mas ser frio era uma característica dele, mas desde pequeno havia cuidado dele, Karl se aproximou dele que estava lendo um livro

— Então pare que você está melhor — Respondeu ele com um tom frio

— Por incrível que pareça sim, as dores parecem ter se acumulado para virem todas de uma vez — ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado de seu irmão

— Interessante, as feridas cicatrizaram rápido demais, geralmente corte profundo como esses são necessários de três semanas para cicatrizarem, e as queimaduras que você teve deveriam demorar de seis meses a um ano — Karl ficou impressionado

— Isso é incrível, a magia da duquesa e da lady Lira são incríveis — Colin fechou o livro e se levantando em em direção a uma pequena estante velha para guardá-lo

— Não acredito que sejam obras delas isso

— O que quer dizer com isso? — Questionou Karl

— Eu estava presente quando elas te curaram, a princípio ajudou muito, mas não foi o suficiente para que as feridas se fecahsem, até magia tem seus limites

— E quais são esses limites — Questionou Karl muito curioso, Colin respirou fundo

— Para usar a magia de cura em uma pessoa se retira toda a energia e vigor da pessoa momentânea mente para cura-la, se tirado de uma vez poderia te matar, então elas fizeram varias tentativas, mesmo estando exaustas, mas mesmo assim você não se curava, todos haviam desistido menos Lira que parecia estar muito cansada e triste, mas na última tentativa enquanto descansavam aqui em baixo eu e Sor Garlen subimos para ver seu estado e todas as feridas haviam sido curadas

— Isso é intrigante, foi algo que elas fizeram?

— Duvido muito, ao velo curado as duas ficaram assustadas, e não acreditam no que aconteceu, mas fingiram ter mão naquele milagre — Karl tentava entender, teria seu corpo se regenerado sozinho, não provavelmente fora a magia delas

— Mas o mais intrigante é o seu braço — Exclamou seu irmão enquanto olhava para seu braço enfaixado, Karl ficou curioso e intrigado, e rapidamente desenfaixou seu braço, diferente de seus cortes e queimadura está cicatriz estava diferente, ela era negra, parecendo que tivesse sido pintada em sua pele, era um grande círculo e em seu braço com vários símbolos estranhos, não fazia ideia do que seriam cada um deles, diferente de todo o corpo aquela cicatriz não doía, mas sentia uma sensação estranha ao tentar tocá-la ele sentia a cicatriz arder, e mudar de cor, entre ébano e rubro, Karl ficou curioso com aquilo, inocente ainda, Colin ficou intrigado, mas ao mesmo tempo seu olhar revelava medo, ele se sentou em sua cadeira e retirou de seu bolso um cachimbo, o qual ele ascendeu

— Karl, cubra isso, e não revele a ninguém — Falou seu irmão com um olhar frio

— Está com medo de uma cicatriz? — falou Karl com um tom de deboche, Colin lhe desviou o olhar das chamas para ele

— Medo por você, isso parece ser uma runa, e feita por aquela coisa, e pelo que ela está fazendo não acredito que seja algo bom — Falava Colin, Karl pegou as ataduras e enfaixou seu braço novamente, sentiu que realmente seu irmão tinha razão, seria perigoso mostrar aquilo para qualquer um

— O que mais aconteceu enquanto eu dormi — Questionou Karl

— Bom você balbuciava varais coisas a maioria eram coisas sem sentido, mas Lira veio velo todos os dias sem falhar

— Sério, ela ainda continua vindo me ver? — Perguntou Karl com um tom de felicidade em sua voz

— Sim, e aposto que daqui alguns minutos ela estará aqui, ela nunca se atrasa — A notícia o encheu de ânimo. Karl dirigiu-se à varanda para esperar sua chegada. Havia um pequeno banco onde ele se sentou rapidamente. Do bolso, tirou o cachimbo que ganhara do velho feitor, e com a erva que seu irmão lhe dera, acendeu-o. Enquanto tragava, observava as nuvens carregadas de chuva, as últimas gotas d'agua do longo outono, que durara quinze anos. As últimas antes da primeira nevasca, que poderia durar muito mais. Admirava o firmamento quando o som de cascos galopando rompeu o silêncio da noite. Karl procurou a origem dos sons e viu Lira cavalgando a toda velocidade. Ela parou tão bruscamente que a terra voou em todas as direções, quase a arremessando. Uma nuvem de poeira envolveu ela e sua égua, uma bela criatura branca como a lua, ofegante e com fumaça saindo das narinas. Lira havia cavalgado bastante. Ela saltou do cavalo, vestida com um vestido preto bordado em vermelho, e correu em direção a Karl, lançando-se em seus braços. Karl ficou surpreso e sentiu um pouco de dor, pois ela pressionava seus ferimentos, mas não se importou. Apenas olhava para Lira, cujo rosto lindo estava banhado em lágrimas que caíam como a chuva. Ele a acalmou, envolvendo-a em seus braços. Demorou para que ela se acalmasse, mas, entre soluços e lágrimas, foi retomando a compostura. Sentou-se ao lado dele, e Karl observava seu rosto, cuja expressão feliz de dias atrás agora se transformava em algo triste e melancólico. Ele segurou suas mãos, e passaram bastante tempo assim, com as mãos entrelaçadas. Lira contou tudo o que havia acontecido nos dez dias em que ele estivera desacordado. A cidade inteira já sabia do ocorrido.

— Agora toda a cidade sabe quem é você. Como se sente com toda essa atenção especial? — perguntou Lira com um tom brincalhão.

— Sinto como se meu corpo todo estivesse cortado — disse ele, rindo.

— Mas não acho que era preciso toda essa comoção.

— E por que não? Você matou aquela coisa, quando muitos falharam até mesmo em achá-la — Karl olhava para o horizonte, ponderando.

— Eu nem mesmo tinha a intenção de encontrá-lo, e no final acabei matando-o sem querer. Eu estava apenas tentando fugir e levá-lo para longe. Não acho que isso seja muito heroico no fim das contas — Lira olhou para ele, séria.

— Pare de se depreciar tanto. Não há mal algum em fugir. No fim das contas, você não fugiu, apenas atraiu a atenção do espectro e o levou para longe, para que eu e aqueles idiotas pudessem se salvar. Isso sim é digno de nota. — Ele olhou para os olhos ainda marejados de Lira e balançou a cabeça, concordando com ela. Ao observar seu rosto, percebeu que Lira estava fixando o olhar em suas feridas.

— Ainda não consigo acreditar que suas feridas cicatrizaram tão rápido. Isso é muito estranho — disse Lira com uma voz séria.

— Por que estranho? Você e a duquesa Samira não curaram meus ferimentos? — perguntou Karl.

— De certa forma, sim. Mas a maior parte não foi obra nossa. Seu corpo fez a maior parte — Karl estava cada vez mais confuso, parecia que ninguém podia lhe dar uma resposta clara.

— Como meu corpo seria capaz de fazer isso? — indagou ele.

— Nossa magia demorou muito para fazer efeito, mas de repente, suas feridas se fecharam de uma só vez. Minha mãe acredita que nossa magia estimulou seu corpo a se curar sozinho, e isso é algo incrível.

— Mas não era isso o que deveria acontecer? — questionou Karl, ainda perdido em suas dúvidas.

— De maneira nenhuma. A magia de cura deveria ter drenado quase todo o nosso vigor momentaneamente para te curar. Seu corpo se curou sozinho, como se você fosse mais suscetível a essa magia divina — explicou Lira.

— Isso é bom, não é? — perguntou Karl.

— Isso é perfeito. Se você aprender a usar esse tipo de magia, com apenas uma fração de sua energia, pode se curar completamente. E não só você, mas outras pessoas também — Lira estava eufórica, e seus olhos brilhavam como estrelas cadentes.

— Curar outros? Acha que isso daria certo? — questionou ele, com dúvidas na voz.

— Sim, é possível. Mas não teria o mesmo efeito, seria um pouco mais fraca. No entanto, o gasto de energia seria pequeno também — Karl começou a pensar em como isso seria útil para ele, especialmente em suas batalhas. Mas ele não sabia qual era o seu tipo de magia. O poder mágico era descoberto quando a criança ainda era um bebê. Os pais levavam os filhos até a capital, onde os Luminários observavam e avaliavam todas as crianças. Karl, no entanto, não conhecera sua mãe e não sabia se ela o havia feito passar pelo rito. Talvez seu irmão soubesse de algo, mas sempre que mencionava a mãe, seu irmão rapidamente mudava de assunto. Enquanto um pensamento melancólico sobre sua mãe tomava seus pensamentos, Lira o observava, analisando-o de cima a baixo.

— Como você pode saber de tudo isso? — indagou Karl.

— Bom, eu leio muito, mas sobre este assunto em específico foi minha mãe quem me explicou.

— E como eu posso descobrir qual é o meu elemento patrono? — questionou Karl.

— Isso pode ser complicado. Esse rito não serve somente para descobrir o poder e o tipo de magia que uma pessoa possua mais afinidade, mas também para libertar seus poderes — explicou Lira, ele a encarou com um olhar de confusão.

— Libertar meus poderes? Qual o sentido disso?

— Bom, cada ser vivo possui afinidade com um dos fragmentos da Lastwill, que personifica cada estado físico de magia — pouco a pouco as peças começavam a se encaixar.

— Mas como eu faço para descobrir e liberar esses poderes? — perguntou Karl.

— Só tem um lugar: a Catedral da Chama. Mas acho que eles não vão querer realizar isso em alguém da nossa idade.

— Mas qual o problema?

— Quando um bebê nasce, o ritual deve ser realizado dentro de um mês, no mínimo. Caso contrário, a magia dentro da criança colapsará, matando-a de dentro para fora — Karl ficou pálido. Um destino cruel para as crianças. "Quando resolvo um problema, outro ainda maior aparece", pensou ele, franzindo as sobrancelhas. Levou o grande cachimbo à boca, mas Lira, com um gesto de mão, conjurou um vento gélido que apagou o cachimbo e deixou Karl tremendo de frio. Ela odiava o cheiro do cachimbo.

— Mas eu nunca realizei esse ritual. Como posso estar vivo? — questionou ele.

— Talvez você tenha realizado, mas como você... e sua mãe... enfim, ela deve ter feito isso, mas não avisou ninguém quais eram seus poderes — Lira puxou o braço de Karl, que estava enfaixado com a runa. Karl sentiu-se nervoso, tanto pelo medo de ela ver a runa em seu braço quanto por pensar em sua mãe. Mas antes que entrasse em devaneios, sentiu Lira apertando seu braço com as duas mãos, enquanto mantinha os olhos fechados. Uma luz saiu das mãos dela, iluminando seu braço. Karl olhou para os olhos de Lira, que agora estavam abertos e brilhavam como estrelas, em suas mãos, linhas se formaram. Várias linhas passaram por seus braços, traçando correntes de ar que pareciam seguir do rosto até o peito. No corpo de Karl, porém, não havia nenhum traço, nenhuma marca. As luzes foram se apagando pouco a pouco, e Lira o olhou com um rosto intrigado.

— Isso é incomum. Como você está vivo sem ter passado pelo rito?

— Eu sei tanto quanto você — respondeu Karl.

— Bom, seja como for, isso nunca foi visto antes. Devemos descobrir qual é o seu poder — disse Lira. Karl sentiu o peso das palavras dela e rapidamente se levantou. Ela se levantou junto e correu até seu cavalo.

— Mas como vamos descobrir isso? Certamente, se os Luminários descobrirem que eu não possuo minha magia ainda, irão fazer perguntas ou pior — questionou ele enquanto a ajudava a montar.

— Eu cuido da parte de pensar, e você cuida da parte de não ser descoberto. O que acha? Vou até minha casa. Encontre-me na taverna de Thomas, tenho algo em mente que possa o interessar, e vamos precisar da ajuda dele — disse Lira. Antes mesmo que ele pudesse opinar, ela saiu em disparada até a cidade. Karl observava-a galopando, afastando-se pouco a pouco. "Novamente me metendo em mais problemas", pensou ele, com dificuldade, ele entrou em casa e trocou de roupa. Enquanto se trocava, olhou pela janela e viu que a chuva havia começado, uma chuva fina e calma. Observou sua capa negra, que estava sobre a cadeira. Pegou-a em suas mãos e notou que estava inteira, como se tivesse acabado de sair de uma loja, sem queimaduras, intacta. "As coisas estão ficando cada vez mais estranhas", pensou ele. Colocou a capa, que serviu perfeitamente, parecia ter sido feita para ele, aquecido desceu as escadas e saiu para o pequeno celeiro que tinham. Havia várias galinhas, cujos ovos vendiam frequentemente na cidade, duas vacas das quais tiravam leite todos os dias, e um cavalo castanho que Karl havia ganhado por um serviço. Colocou um pouco de feno e milho para os animais, apanhou a sela e rapidamente a colocou no cavalo. Saltou sobre ele e cavalgou até a cidade, passando pela floresta que o espectro assombrava. Embora soubesse que não havia mais perigo, um calafrio percorreu sua espinha, como se algo o observasse. Apertou o passo e rapidamente saiu da floresta, logo à frente estava a cidade, com grandes muralhas e dois portões feitos de uma grande sequoia, adornados com símbolos e desenhos esculpidos. Passando por ele, havia outro portão, também feito de sequoia, mas reforçado com aço. De dia ou de noite, aquele portão quase nunca era visto fechado, nem mesmo no inverno, pois a cidade era sempre muito movimentada. Mas, por conta da chuva, havia poucas pessoas, apenas alguns mercadores, lavradores e soldados montando guarda no portão negro. Karl, encapuzado, seguiu pelo portão, adentrando a cidade, havia várias casas com grandes chaminés, todas feitas de pedra por fora e de madeira por dentro, mantendo-as bem aquecidas. Continuou andando até chegar ao mercado de prata, e de longe pôde ver a taverna onde havia marcado de se encontrar com Lira. Aproximou-se e amarrou seu cavalo na frente. Olhou ao redor e viu, na porta da taverna, uma placa de um cão de caça mordendo uma grande caneca. Karl adentrou a taverna, que estava lotada, como sempre. Thomas cuidava muito bem dos negócios de sua família. Retirando o capuz da cabeça, dirigiu-se ao balcão.

— O que um homem tem que fazer para poder beber algo neste fim de mundo? — exclamou ele. Um rapaz de baixa estatura apareceu com um pano no ombro, e os dois se encararam.

— Só bebe aqui quem tem dinheiro para pagar, o que eu aposto que você não tem — respondeu Thomas de forma grosseira, enquanto se aproximava, ele passou para o outro lado, e os dois se encararam, quase encostando os rostos. Karl olhava de cima, e ambos sorriram antes de se abraçarem.

— Seu bastardo sortudo, pensei que já estaria morto a esta altura meu amigo — disse Thomas, com os olhos marejados.

— Enxugue essas lágrimas, meu amigo. Não sou alguém fácil de matar — respondeu Karl, com o peito estufado.

— Você tem razão. Em comemoração ao grande caçador de monstros, uma rodada por conta da casa! — Todos ergueram suas canecas e gritaram o nome de Karl, que ficou envergonhado. Thomas saltou para o outro lado do balcão e serviu uma grande caneca de cerveja para ele.

— Então, meu amigo, me conte tudo. Como foi o embate com aquela besta? — perguntou Thomas, com empolgação na voz.

— Tive sorte, somente isso.

— Sorte? Bom, talvez seja. Enquanto caçadores, cavaleiros e guerreiros livres falharam em matar aquela coisa, um bastardo como você triunfou. Sorte, eu diria — Karl franziu a sobrancelha. Odiava ser chamado de bastardo ou de "black", o que significava o mesmo, marcado em seu nome como um brasão marca o gado. Thomas sabia disso e fazia mais para irritá-lo, o que sempre conseguia, mas Karl deixava isso de lado.

— O que está insinuando? — questionou Karl.

— Nada, meu amigo. Só se você vai decidir se o que fez é digno de honra ou não, ou vai ficar se depreciando — Karl apanhou a caneca e deu uma golada na cerveja. Sentiu o gosto amargo da cerveja preta descer pela garganta. Era a primeira vez que tomava uma caneca de cerveja, mas havia gostado. Thomas observava as caretas que Karl fazia enquanto bebia e soltou uma gargalhada.

— Mas então, meu amigo, o que o traz aqui? Sei que não veio todo debilitado só para tomar sua primeira cerveja.

— Estou esperando a Lira. Temos algo para tratar aqui — Thomas deu um sorriso de canto de boca.

— Algo a tratar, é? Interessante. Algo em específico? — perguntou ele, com um olhar malicioso.

— Não pense tolices. É algo mais importante, e algo que vai atiçar sua curiosidade — Thomas voltou seu olhar para Karl

— O que se trataria isso? — questionou ele com curiosidade.

— O contexto da história eu e Lira vamos explicar com calma para você, mas agora sobre o que ela está tramando, eu não faço a mínima ideia. Ela disse que é algo que possa te interessar e que vamos precisar da sua ajuda — respondeu Thomas, assentindo com a cabeça. Conforme as horas passaram, a taverna foi ficando vazia. Karl ajudou seu amigo a fechar e limpar. Enquanto varria a taverna, Thomas enxugava os copos. De repente, a porta se abriu com força. Era Lira, com as botas sujas de lama. Thomas ficou irritado. Ela entrou com um livro e um pergaminho, que jogou sobre a mesa. Os dois ficaram curiosos enquanto Lira abria o livro e começava a ler.

— Então, Lira, por que você nos trouxe aqui? O que está tramando? — perguntou Karl, com dúvida no olhar.

— Estou tentando descobrir uma maneira de realizar o ritual para saber se você realmente possui magia ou não — respondeu Lira. Os olhos de Thomas quase saltaram para fora.

— Como assim você não possui magia? — questionou ele, com a voz trêmula.

— Os detalhes agora não importam. Vamos focar aqui. Thomas, você conhece a Catedral do Sol Nascente, não é?

— Sim, já fiz alguns trabalhos como pedreiro com meu pai. Conheço quase toda a instalação. Por quê?

— Karl não passou pelo ritual do despertar — disse Lira. Thomas encarou Karl. Uma pessoa sem magia era algo quase impossível.

— Espera, então você não possui nem um pingo de Lúmen? — questionou Thomas, enquanto Karl mantinha a cabeça baixa.

— Não, ele possui, só que não controla. A energia de Lúmenith, ou a magia, está no corpo dele. Tentei fazer as marcas do corpo dele aparecerem, mas não havia nada. No entanto, consegui sentir um pouco de poder no corpo dele — explicou Lira. Karl achou estranho, nunca havia sentido nada de especial.

— Mas e se a energia que você sentiu não for dele, e sim sua? Você usou sua magia de cura para curá-lo. Provavelmente deve ter sobrado algum resquício no corpo dele. É impossível que ele tenha Lúmen no corpo e não possua as marcas — afirmou Thomas.

— Se ele não possuísse Lúmen, Karl nem teria nascido. Todos os seres vivos possuem, mesmo que seja pouco. E minha magia de cura não fez efeito algum nele. Ele basicamente se curou sozinho. Se for o que estou pensando, é um tipo raro de magia — disse Lira, eufórica novamente.

— Magia rara? Que tipo de magia seria essa? — questionou Thomas.

— Não sei ao certo, mas segundo minha mãe, é um tipo bem raro de magia, que ela mesma nunca viu — respondeu Lira.

— Isso é muito interessante, mas como vamos descobrir que tipo de Lúmen eu posso dominar? E como vamos fazer isso? — questionou Karl, já irritado.

— Perdão, acabei me distraindo. Voltando, este livro explica como devemos realizar o seu despertar.

— Você disse que isso pode interessar o Thomas. O que tem de especial lá? — questionou Karl. Lira e Thomas se encararam. Dando um forte suspiro, Thomas tomou a frente.

— Eu não só trabalhei em reformas dentro da catedral. Também era um dos acólitos dos Luminários. Na verdade, estava mais para um assistente de acólito. Eu e minha irmã gêmea... Ela desapareceu de forma misteriosa. Já a procurei por todos os lugares e continuo procurando há anos. Perdê-la levou meu pai à loucura. O único lugar que não procurei foi lá, e é o único que falta, até agora — disse Thomas. Karl sentiu a tristeza de Thomas. Sabia muito bem o que era perder alguém querido.

— Bom, Thomas sabe como o lugar funciona e como se guiar lá dentro. Enquanto isso, eu realizarei o despertar, mas precisarei de ajuda.

— E quem irá te ajudar? — questionou Karl.

— Você irá descobrir em breve. Agora vamos, temos pouco tempo — falou Lira, correndo até a porta. Karl e Thomas se encararam por um momento antes de se levantarem. Sabiam que estava entrando em perigo. Lidar com os Luminários não era algo a ser subestimado.


 

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